quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lembrança do Dia das Mães

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    No intuito de não tomar a frente de um nobre colega, não quis postar em meu Blog o fato do Dia das Mães ter passado despercebido pela 53ª Subseção de Belford Roxo. Mas, como o mês de Maio já está indo embora e nada fora feito no intuito de lembrar esta data tão especial, tenho que mencionar tal fato, já que, como todos que acompanharam a minha gestão sabem que eu não poderia deixar de prestar o meu carinho e minha admiração a essas mulheres. Logo, durante os anos da minha gestão comemorávamos esta data de forma entusiástica com todos os advogados, haja vista, que no mesmo mês comemoramos mais um ano da nossa subseção que também fora esquecido. Sempre tratei a data com total carinho e respeito, dando a homenagem devida a essas mulheres, as quais são tão guerreiras e trabalhadoras, que enfrentam o mercado de trabalho de peito aberto, de igual para igual, que construíram seu espaço dentro da sociedade, tornando-se respeitadas por onde passam virando grandes Advogadas, Juízas, Defensoras Publicas, e Promotoras, como é o caso da Drª. Maria Lucia Winter, que desempenha um importante papel, de forma brilhante, justa e austera, representando dignamente as Mulheres, e que luta até hoje por uma Belford Roxo melhor.

"O amor de Mãe é o combustível que capacita um ser humano a fazer o impossível."
(Marion C. Garrety)

Desde já, agradeço o carinho de todos.

Dr. Antônio Santos Junior
Advogado e Conselheiro da Seccional da OAB/RJ

Sei que é meio tarde, mais ainda é tempo de participar da XIII Semana Acadêmica que está sendo realizada na FABEL


Caros colegas, é com grande satisfação que venho comunicar a vocês o lançamento do Livro do Ilustríssimo Ministro do STF Luiz Fux


  O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, lançou nesta segunda-feira (21/5) o livro "Jurisdição Constitucional -Democracia e Direitos Fundamentais" (Editora Fórum). O livro fala das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), julgadas em 2011, que nortearam discussões importantes sobre a jurisdição constitucional do Brasil. Casos emblemáticos foram analisados e tiveram votos inovadores dos ministros da Suprema Corte. A aprovação da Lei Ficha Limpa, o reconhecimento civil da União Homo afetiva e a constitucionalidade da "Marcha da Maconha" fizeram parte de julgamentos históricos no Supremo Tribunal Federal.
     "O livro é uma síntese dessa experiência, na medida em que alguns casos foram pinçados com o objetivo de despertar e aprofundar a atenção para a riqueza do ano judiciário não só aos que se dedicam ao direito constitucional, mas também àqueles que nutrem os seus conhecimentos para inúmeras finalidades, colacionando os votos emblemáticos e norteadores de uma nova cultura constitucional", ressalta o ministro Luiz Fux.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Para OAB, posse da Comissão da Verdade representa resgate da história

Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou hoje (16), após participar da solenidade de posse dos membros da Comissão da Verdade, no Palácio do Planalto, que o ato “representa o resgate de nossa história e, ao mesmo tempo, quebra em definitivo a lógica anterior em que o Estado era mais importante que o homem”.  Ophir considera significativo também o fato de que a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/12), cuja regulamentação foi assinada durante a solenidade pela presidente Dilma Rousseff, “veio para demonstrar que não poderemos nunca mais ter situações, como no passado, em que os direitos humanos e a cidadania neste País foram colocados em segundo plano e as liberdades foram aviltadas”.  
A solenidade foi conduzida pela presidente Dilma Roussef  e dela participaram também os ex-presidentes da República José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Para o presidente nacional da OAB, os dois atos que marcaram a cerimônia – posse da Comissão da Verdade e assianatura do decreto que regulamenta a Lei de Acesso à Informação -  são de importância fundamental para a democracia brasileira. A Comissão é integrada por Cláudio Fonteles, Gilson Dipp, José Carlos Dias, José Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro e Rosa Maria Cardoso da Cunha.  
"Agora, ao lado da Comissão da Verdade, temos a Lei de Acesso às Informação", observou Ophir Cavalcante. "A primeira representa o resgate, o retorno ao passado para, sem revanchismos, podermos apontar para um futuro melhor, um futuro cidadão em nosso País.  E o acesso a informações também tem que ser importante neste momento, não só para resgatar todas as questões de direitos humanos do passado, e ainda para preservar as questões dos direitos humanos do presente. Além disso, é importante também para melhorar os costumes políticos, sobretudo na gestão pública".  

Ophir insiste junto ao STF para modulação em ação sobre Cofins

Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, reuniu-se nesta terça-feira (15) com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber para tratar dos embargos de declaração ajuizados pela OAB no ano de 2008 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário 377457, visando à correção do que considera "erro material" na proclamação do resultado do julgamento quanto à data de sua validade.
O RE 377457 trata do processo de cobrança da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e foi julgado em sessão realizada por aquela Corte em 17 de setembro de 2008. Na decisão, o STF julgou constitucional a cobrança da Cofins de profissionais liberais como médicos, dentistas, arquitetos e contadores - inclusive as sociedades de advogados -, no equivalente a 3% sobre o faturamento, estando pendente a decisão somente quanto à data a partir de qual tal cobrança deve ser feita.
Para a OAB, a cobrança da Cofins deve se dar da data do julgamento do Supremo em diante e não retroativamente. Isso porque, conforme ressaltou Ophir Cavalcante à ministra, os advogados que não recolheram a Cofins nos últimos doze anos o fizeram de boa fé, confiando no texto da Súmula n° 276/2003, do STJ – única a regular a matéria à época e que sustentava que sobre as sociedades de advogados e demais prestadores de serviços não incide a Cofins.
A decisão sobre este ponto – o que juridicamente é chamado de "modulação dos efeitos temporais da decisão" - está  empatada em 5 a 5, uma vez que a ministra Ellen Gracie estava ausente na sessão de 17 de setembro de 2008. O Tribunal considerou que o empate significava rejeição do pedido de não aplicação retroativa da decisão. Isso porque a Lei 9.868, em seu artigo 27, exige que dois terços dos membros do Tribunal (oito) ministros votem nesse sentido.
No texto dos embargos da OAB, o constitucionalista Luís Roberto Barroso, que elaborou parecer sobre a matéria por solicitação da entidade, sustenta que o quorum de dois terços previstos na Lei 9.868 somente se aplica em caso de declaração de inconstitucionalidade de lei. No caso da matéria em exame, não houve declaração de inconstitucionalidade, mas simples mudança de jurisprudência. Diante disso, não se aplicaria a referida lei, mas a regra geral: a de que basta o voto de seis ministros. Nesse caso, dever-se-ia convocar a ministra Ellen Gracie para concluir a votação. Como ela não mais integra a Corte porque se aposentou, deve ser chamada a ministra Rosa Weber para o desempate. O parecer do jurista foi entregue por Ophir à ministra Rosa Weber no encontro desta terça-feira.

Aniversário da 53ª da Subseção de Belford Roxo




Foi com muita alegria que há doze anos, mais precisamente no dia 12 de Maio, vimos realizados um grande sonho da classe dos advogados Belforroxenses, ou seja, depois de muita luta, foi fundada a 53ª Subseção em nossa Comarca.    
Na ocasião, tive a honra de ter sido nomeado, pelo então presidente da OAB/RJ  Dr. Celso Fontenelle, o primeiro presidente de nossa Subseção, sendo, posteriormente eleito, seguidamente, por mais três mandatos. Durante os quais, todos os anos comemorávamos de forma entusiástica esta data, com todos os advogados aqui jurisdicionados.
              
Há que se lamentar, que após deixar a presidência, para tornar-me Conselheiro da Seccional da OAB do Rio de Janeiro, não mais ocorreu qualquer tipo de comemoração, por mais simples que fosse,  promovida pelo atual Presidente da nossa Subseção, passando a data totalmente ignorada,  parecendo mesmo que o atual presidente aprimorou-se em procurar ofuscar os feitos realizados por nossas gestões.
Finalmente desejamos que a situação da nossa subseção melhore, e que possamos seguir na luta por uma OAB mais atuante, principalmente no que diz respeito quanto às prerrogativas dos Advogados!!  Parabéns colegas advogados por mais um ano de vida da nossa subseção !!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Recordações da 53ª. Subseção da OAB/ em Belford Roxo


Instalação 

da 53ª Subseção da Ordem dos Advogados


do Brasil em Belford Roxo. 12/05/2000






1º. Pleito Eleitoral da 53ª Subseção

 em Belford Roxo. Triênio 2001/2003.















Final das Eleições para o Triênio 2001/2003

Dr. Antônio torna-se o 1º Presidente da 53ª Subseção

da Ordem dos Advogados do Brasil em Belford Roxo.













1º Churrasco de 

Confraternização ao  

Dia do Advogado  11/08/2000




Instalação da Escola 

Superior de Advocacia- ESA

              10/11/2000

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ophir e diretores da OAB serão homenageados por combate à corrupção


   Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, receberá às 20h de amanhã (04) a outorga da Medalha Zephyrino Lavenère Machado e o Troféu Construtores da Cidadania, ambos concedidos pela Seccional da OAB de Alagoas. A homenagem será realizada no Espaço Pierre Chalita, em Maceió. “Instituímos a Medalha Zephyrino Machado no ano de seu centenário, em 2008, para ser conferida em reconhecimento a pessoas que trabalham contra a impunidade e a corrupção em nosso Estado e País”, explica o presidente da OAB alagoana, Omar Coêlho de Mello.
   Foram escolhidos pela OAB-AL para receber a Medalha Zephyrino Lavenère Machado, além de Ophir, o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz; a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon; o ministro do Superior do Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Eustáquio Soares Martins; o conselheiro do CNJ Jorge Hélio; e os ex-presidentes do Conselho Federal da OAB, Marcelo Lavenère Machado e Roberto Busato, além do presidente do Tribunal de Justiça alagoano, desembargador Sebastião Costa Filho.
   Na solenidade, a OAB alagoana também entregará, pela primeira vez, o Troféu Construtores da Cidadania, que homenageará pessoas que estão contribuindo para a construção da nova sede da entidade. “Foi uma forma que encontramos para agradecer e homenagear pessoas que estão sendo decisivas para a realização do sonho da advocacia alagoana, que é a construção da nova sede da entidade, a ser inaugurada até o final do ano em Jacarecica”, acrescentou Omar Coêlho.
   Os agraciados com o troféu serão, além de Ophir Cavalcante, o governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho, e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Fernando Toledo. Pela OAB também receberão a homenagem na noite de amanhã o membro honorário vitalício da OAB Nacional, Cezar Britto, e os diretores do Conselho Federal: Alberto de Paula Machado (vice-presidente) e Marcus Vinícius Furtado Coêlho (secretário-geral).
   Na mesma solenidade, a Câmara Municipal de Maceió entregará a Comenda Pontes de Miranda a Ophir Cavalcante e ao ex-presidente da OAB Nacional, Roberto Busato. A proposta, de autoria do presidente da Casa, vereador Galba Novaes, foi aprovada por unanimidade pelo plenário da Câmara.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Juizados Especiais, um pesadelo da Justiça


 Brasília – O artigo “Juizados Especiais: um pesadelo de Justiça” é de autoria do conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pelo Maranhão, Ulisses César Martins de Sousa:
“Ultimamente, a comunidade jurídica debate muito acerca do projeto do novo Código de Processo Civil (CPC). Porém, existe um tema que diariamente aflige um número bem maior de jurisdicionados e causa problemas tão ou mais graves que aqueles decorrentes do vigente CPC: a Lei 9.099/95 e os problemas decorrentes de sua aplicação. A lei referida, com quase 18 anos de vigência, tem gerado inúmeros transtornos para os jurisdicionados. Principalmente para aqueles que figuram na posição de réus.
Dentre os vários problemas existentes nos juizados especiais, certamente um dos principais é a violação do princípio da igualdade. Nos Juizados Especiais, as sentenças raramente são fundamentadas de forma adequada. Por força da regra do artigo 46 da Lei 9.099/95, quando tais decisões são confirmadas nas Turmas Recursais, pelos seus próprios fundamentos, “a súmula do julgamento servirá de acórdão”. Isso leva ao absurdo, pois, muitas vezes, os inexistentes fundamentos da sentença servem de “fundamento” para a sua confirmação. Uma loucura.
As decisões judiciais proferidas nesses juizados são cada dia mais lacônicas, superficiais e produzidas em série, servindo uma mesma decisão para vários processos, por mais diferentes que sejam as questões debatidas nos autos. A regra do artigo 38 da Lei 9.099/95, que exige que a sentença mencione os elementos de convicção do juiz, não pode ser interpretada de forma a permitir que o processo seja julgado sem que as teses relevantes da defesa sejam examinadas.
A gratuidade do processo para o autor da ação é outro ponto que merece ser revisto. Hoje, tentar a sorte em uma ação infundada nos juizados especiais é melhor do que jogar na Mega-Sena, uma vez que nas loterias é preciso pagar para apostar. A banalização do instituto do dano moral e a judicialização das relações de consumo, quando somadas à disposição contida no artigo 54 da Lei 9.099/95, geram como resultado a multiplicação dos processos nos Juizados Especiais. Atualmente, qualquer aborrecimento ou dissabor dá origem a uma ação de indenização por dano moral.
Se não bastassem os graves problemas já listados – para falar apenas de alguns – existe ainda outro, identificado pela doutrina como sendo um “ativismo judicial distorcido, decorrente da postura de certos magistrados de realizar sua visão de justiça a qualquer custo, em franco confronto com a legislação, com o entendimento dos Tribunais a que se vinculam administrativamente e até com a jurisprudência do STJ e STF” (Quintas, Fábio Lima. A Jurisdição do Superior Tribunal de Justiça sobre os Juizados Especiais Cíveis – Antecedentes, perspectivas e o controle por meio da reclamação).
Inúmeras são as decisões proferidas diariamente nos Juizados Especiais violando normas de lei federal e divergindo do entendimento dos Tribunais a que se vinculam administrativamente. O mesmo se dá em relação à jurisprudência do STJ e STF, costumeiramente ignorada nesses juizados, que, sem o menor pudor, julgam milhares de casos em desacordo com o posicionamento das cortes superiores.
Já passa do tempo de se modificar a Lei 9.099/95 para nela incluir mecanismos de controle das decisões proferidas, de forma a permitir a revisão de tais julgados quando contrários à jurisprudência do STF e, principalmente, do STJ e dos tribunais a que esses juízos se vinculam. Não se pode mais tolerar que o mesmo tema seja decidido nos Juizados Especiais de forma totalmente diversa do entendimento do STJ sobre a matéria. Porém, caso não seja modificada a lei, muito em breve, diante da multiplicação de reclamações no STJ contra decisões de Juizados Especiais, iremos assistir à criação, pela jurisprudência, de obstáculos à admissão de tais reclamações.
Não se pode negar a importância dos Juizados Especiais, que, hoje, certamente, devem responder pelo julgamento de quase metade dos litígios cíveis. É inegável também a existência, nesses juízos, de muitos magistrados sérios e comprometidos com a solução dos litígios que lhe são levados à apreciação. Contudo, é urgente a realização de uma revisão da Lei 9.099/95, de forma a corrigir os problemas decorrentes da sua aplicação.
O saudoso baiano J. J. Calmon de Passos chegou a afirmar que os Juizados Especiais eram “uma arena gratuita para brigas de galos jurídicas, custeada a diversão com os recursos arrecadados do pagamento de impostos pelos contribuintes”. De outro lado, o ministro Luiz Fux chegou a tratar esses juízos como “um sonho de Justiça”. O tempo dirá quem tem razão. Porém, se mudanças na lei não forem realizadas, muito em breve os Juizados Especiais se tornarão um pesadelo de Justiça”.

“Os Direitos do Trabalhador e a Justiça Social”


      Brasilia – O artigo “Os Direitos do Trabalhador e a Justiça Social” é de autoria do secretário-geral do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho:

      O trabalhador não pode ser pensado como um frio número de cálculo econômico, mas respeitado em sua dignidade de ser humano. Eis a grande conquista ideológica alcançada pelos movimentos sociais e sindicais no século passado, que não pode retroagir.

      Como sinal da resistência do movimento dos trabalhadores, marca-se o primeiro de maio como o dia do trabalhador, em alusão à manifestação ocorrida em Chicago, no Século XIX, defendendo a redução da jornada de trabalho, no que resultou na morte de manifestantes durante a revolta de Haymarket.

      Trata-se de momento especial para refletir a tentativa de mudança normativa em relação aos direitos dos trabalhadores, buscando a sua precarização, com a sua flexibilização e a terceirização. Em nome da redução do custo de produção, pensa-se em tratar o trabalhador como simples engrenagem do processo produtivo. Nada é dito quanto à redução dos lucros como instrumento de tornar as empresas mais competitivas, para ficar em apenas um exemplo.

   Também é momento para defender duas importantes bandeiras para a melhor proteção dos trabalhadores. A redução da jornada de trabalho deve ser considerada como um instrumento de proteção do trabalhador, de melhoria da qualidade do serviço prestado e, até mesmo, de enfrentamento ao desemprego ainda persistente. A implantação dos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho irá facilitar o acesso à Justiça à inúmera gama de trabalhadores desrespeitados em seus direitos.

      Sobre os honorários, importante registrar que ele é a remuneração de relevante profissional que trabalha em favor do trabalhador. A previsão da sucumbência na Justiça do Trabalho afasta uma injustificada discriminação com os trabalhadores,pois seus direitos não são de segunda classe, mas essenciais à efetividade da promessa constitucional de construir uma sociedade justa e fraterna.

    Esta compreensão faz com que o Conselho Federal da OAB venha apoiando a luta da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas – ABRAT, em defesa dessa relevante proposição legislativa, aprovada pela CCJ na Câmara dos Deputados.

    Mais e melhores empregos, com aumento da massa salarial, é fundamental para o crescimento do mercado interno e crescimento com desenvolvimento social, pressupondo a distribuição de renda. Justiça social é instrumento de respeito aos direitos humanos, com o que a proteção dos direitos dos trabalhadores guarda inegável consonância.

Ophir destaca luta contra desigualdades ao saudar o 1º de Maio



 Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, saudou os trabalhadores brasileiros pela passagem do 1º de maio, nesta terça-feira, lembrando a importância de o trabalho ser revestido de conquistas sociais que valorizem a dignidade humana. “Os direitos não devem ser suprimidos de nenhum trabalhador, independente da área que atue”, afirmou Ophir, ao destacar a responsabilidade do Estado no sentido de garantir a harmonia social e o interesse coletivo. “É necessário que se criem condições para acabar com as desigualdades ainda existentes, maximizando as potencialidades do mercado, estabelecendo equilíbrio entre crescimento, acumulação e redistribuição de bens, tendo como foco o bem-estar e o acesso de todos ao trabalho e também à educação e saúde de qualidade”, disse.